terça-feira, 16 de julho de 2013

Tollwood, onde todas as culturas se misturam


Cada vez que me vejo num novo lugar, vivenciando experiências jamais imaginadas, tenho  mais a certeza dos sabores especiais de se viajar sozinho. Indiscutível, o quão agradável é preparar as malas para uma trip com os amigos e conhecer novas pessoas no meio da jornada. “ Pero solito” nos tornamos um expectador, um observador. O silêncio é um tempero precioso  e tornará aquele minuto fascinante, inesquecível. E foi no espírito “eu e eu mesmo”, que abusei do domingo ensolarado para um passeio sem destino, sem preocupar como terminaria o dia. No improviso, desci no Olympiapark  e de uma caminhada em um parque arborizado, me vejo diante de tendas gigantes, pequenos quiosques repletos de artesanatos, incensos, arte e dreadlocks. Com aquela atmosfera chinelo de dedo e vestido colorido, voltei aos meus verões de  cotidiano simples na Praia do  Siriú, na Guarda do Embaú, faltando a beleza das montanhas e a lindeza do mar para completar o cenário. Eu entrava no festival mais importante de Munique: o Tollwood.


 Para dar visibilidade aos artesãos locais, o festival começou no final da década de 80 e atualmente persiste no foco de impulsionar o “mercado das ideias e da criatividade”, oferecer um programa gastronômico variadíssimo, com produtos totalmente naturais (por isso, não é muito barato comer lá dentro) e apresentações de teatro, arte, cultura e música, oficinas, palestras, pagos ou totalmente de graça! No verão, o Tollwood recebe cerca de 900 mil visitantes, superando a marca da edição de inverno, na média de que ocorre 600 mil pessoas.


Em meio a poeira subindo naquelas ruazinhas de chão batido, fui seguindo o fluxo da multidão, bisbilhotando em cada uma  das  200 estandes e sentindo uma saudade dos colares de sementes, miçangas  vendidos na beira da praia de Santa Catarina, do Rio, da arte da renda no Nordeste, dos artistas fantásticos de Porto Alegre, que levam seu talento, incansáveis, todos os domingos para o Brique da Redenção! 



Olhava um brinco aqui, uma bolsa ali e seguia andando para onde a música me chamava. Foi assim, que numa tarde me embalei com rastafáris, conheci a música e dança indiana (abaixo) e fechei com a boa e tradicional dança típica alemã!


Próximo passo: antes do término do Tollwood, no próximo final de semana, quero voltar lá para eu mesma arrastar minhas sandálias na pista e ter o prazer de conviver novamente com a humilde, a simplicidade de tantos idiomas e cores. Quer dançar junto? Aperta o play:

segunda-feira, 1 de julho de 2013

"Corra, Lola, Corra"!


Os mais próximos sabem: nunca tive o perfil esportista, e por mais que sonhasse em manter a regularidade da prática de um esporte, nunca consegui! Confesso que já tentei malhar, e como! Mas as inúmeras tarefas do dia e principalmente a minha troca de horários no trabalho, me faziam desistir na terceira, na quinta aula! Eu sei, não fui persistente, podem me xingar, viu? Todos tem razão! Mas há dois meses atrás, aqui em Munique, não só voltei a escalar, como soube de uma corrida diferente, "a mais feliz do planeta": The Color Run. Você conhece?


No último domingo, dia 30, um time de brasileiros da pesada, participou dessa corrida colorida e maluca, com trajeto de 5km, no Riemer Park, um imenso parque que fica um pouco afastado do centro de Munique. Porém, a corrida não teve nada a ver com velocidade! Além da camiseta e número de corredor, cada participante ganhava um saquinho com uma farinha colorida, a estrela da festa! O objetivo: jogar nos colegas de trajeto! Já na largada, o povo não aguentou e eram arremessos de farinha para todos os lados, provocando gargalhadas! E a cada quilômetro percorrido, tínhamos de passar por um corredor colorido, o que era impossível sair ileso. Havia nas cores amarela, verde, lilás, azul e pink, o nosso preferido:



Eu e Monyke não aguentamos a lindeza de cor e saímos "nadando":



 Ao todo 9 mil pessoas de todas as idades, perfis, com fantasias ou sem, com roupas de esportes ou não, participaram deste evento criado pela marca Reebook e que beneficia uma instituição de caridade local. A The Color Run acontece em várias cidades do mundo e nos próximos meses está indo para o Brasil! Porto Alegre se prepare para muito pó colorido: 15 de novembro! Leve os amigos, família, e até cachorro, porque havia vários sapecados, feito arco-íris! E no final da corrida, não vá embora, viu?! Tem uma super festa com todos os participantes, porque se você não conseguiu ficar bem colorido, ali, você ficará! 




A sujeira e alegria foram tantas que não consegui fazer um vídeo bacana desta vez, mas aí vai um promocional para dar um gostinho bacana: